Bastidores da Audiência UAP no Congresso Revelações Impactantes, Pedido de US$ 1 Bilhão e Programas Secretos Expostos.
- Infocusnews

- 4 de mai.
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“Existem objetos no céu que não compreendemos”.Disse o principal orador científico, o astrofísico Dr. Avi Loeb, da Universidade de Harvard.

(Luis Elizondo falando no evento/Creditos:YouTube/UAP Disclosure Fund)
Na manhã de 1º de maio de 2025, a Câmara dos Deputados dos EUA sediou a sessão “Entendendo os UAP: Ciência, Segurança Nacional e Inovação”, presidida pela deputada Anna Paulina Luna (R–FL).
O objetivo foi apresentar aos legisladores um panorama rigoroso sobre os fenômenos aéreos não identificados (UAP, sigla em inglês para Unidentified Anomalous Phenomena) e suas possíveis implicações para a pesquisa científica e a segurança nacional.
Realizada no Rayburn House Office Building, a reunião foi organizada em parceria com o UAP Disclosure Fund e transmitida ao vivo para o público. Segundo o cronograma oficial, os debates procuraram superar o estigma que acompanha os antigos “OVNIs” e reposicionar o tema como uma questão de inovação tecnológica e soberania aérea UAP Disclosure Fund.
O principal orador científico, o astrofísico Dr. Avi Loeb, da Universidade de Harvard, iniciou sua fala enfatizando que “existem objetos no céu que não compreendemos”.
Loeb apresentou um projeto estruturado em três frentes: construção de observatórios especializados, implementação de inteligência artificial para classificação automática de eventos e integração de sensores de última geração em frotas militares e civis.

(Luis Elizondo falando no evento/Creditos:YouTube/UAP Disclosure Fund)
Para isso, solicitou um fundo de US$ 1 bilhão, que seria alocado ao desenvolvimento dessas tecnologias e à criação de uma base de dados aberta à comunidade científica.
Em seguida, o contra-almirante aposentado Tim Gallaudet criticou o que chamou de “campanha de desinformação” promovida por setores da inteligência americana.
Gallaudet afirmou que a Marinha possui centenas de vídeos, registros de radar e relatos de pilotos em áreas de treinamento, mas que grande parte desse material permanece classificado.
Ele exigiu que o Executivo obrigue a divulgação desses arquivos, argumentando que a transparência reforçaria a confiança pública e aceleraria a pesquisa sobre UAP.
O físico Dr. Eric Davis trouxe à tona alegações até então pouco discutidas em fórum público: um suposto programa governamental iniciado em 1944 dedicado à recuperação e engenharia reversa de destroços de UAP.
Conforme Davis, equipamentos e fragmentos teriam sido levados à Base Aérea Wright-Patterson, em Ohio, onde equipes multidisciplinares estudam tecnologias exóticas cujas características ainda não foram completamente reveladas.
Assista o vídeo no canal, UAP Disclosure Fund no YouTube:
Encerrando as exposições, o especialista em inteligência Christopher Mellon apresentou dados de quase 1.800 incidentes relatados por militares nos últimos anos, com dezenas de casos sem explicação mesmo quando remontam à década de 1960.
Mellon sugeriu a criação de legislação que obrigue todas as agências federais a compartilhar relatórios completos sobre UAP, com um portal centralizado de acesso público e atualizações periódicas.
O encontro demonstrou que o debate sobre UAP transcende o sensacionalismo: trata-se de segurança do espaço aéreo, avanços na detecção de objetos e potenciais aplicações tecnológicas derivadas de materiais não convencionais.
O pedido de US$ 1 bilhão, se aprovado, pode transformar o cenário de monitoramento global, enquanto a pressão por desclassificação tende a envolver órgãos como a NASA, o Pentágono e o Escritório de Responsabilidade Governamental (GAO).
A audiência “Entendendo os UAP” marcou um ponto de inflexão: a movimentação conjunta de cientistas, militares aposentados e ex-funcionários do Pentágono sinaliza que o tema está pronto para ingressar no mainstream das políticas públicas.
Com base em dados atualizados e testemunhos de alto nível, o Congresso agora avalia os próximos passos legislativos que definirão o futuro da pesquisa em UAP.
Referência da matéria: MailOnline



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