Esfera de Buga: análises indicam 12.560 anos e reacendem mistério sobre sua origem.
- Infocusnews

- 22 de set.
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Caso a informação seja confirmada de forma independente, o achado poderia ter impacto profundo em várias áreas do conhecimento.

(Imagem Ilustração/Créditos:ChatGPT)
A chamada Esfera de Buga, descoberta na Colômbia e recentemente estudada por meio de amostras analisadas em laboratório, voltou a ganhar destaque no meio ufológico e arqueológico alternativo.
De acordo com o Dr. Steven Greer, médico e pesquisador norte-americano conhecido por investigações sobre fenômenos aéreos não identificados, a esfera teria passado por análises de carbono-14 realizadas pelo Centro Aplicado de Estudos de Isótopos da Universidade da Geórgia (EUA).
Os resultados, segundo Greer, apontam que a Esfera de Buga teria 12.560 anos de antiguidade, com margem de erro de ±30 anos.
Em outras palavras, a datação colocaria o artefato por volta de 10.610 a.C., período que antecede as civilizações oficialmente reconhecidas pela arqueologia tradicional.
Como foram coletadas as amostras da Esfera de Buga?
As amostras utilizadas para a análise não vieram do corpo metálico da esfera, mas sim de pequenos polímeros ou resinas que puderam ser acessados por meio de microorifícios localizados em sua região equatorial.
Esse detalhe é importante, pois indica que havia material orgânico ou de origem vegetal associado ao objeto — requisito fundamental para que a técnica de radiocarbono pudesse ser aplicada.
De acordo com Greer, os fragmentos foram enviados ao laboratório norte-americano, que realizou a datação de carbono-14. O resultado teria surpreendido os pesquisadores, colocando a idade da resina em mais de doze milênios.
Implicações da suposta datação.
Caso a informação seja confirmada de forma independente, o achado poderia ter impacto profundo em várias áreas do conhecimento:
Arqueologia e História: artefatos com mais de 12 mil anos seriam anteriores a civilizações conhecidas, como a suméria e o Egito Antigo, levantando dúvidas sobre a linha evolutiva tradicional da humanidade.
Tecnologia antiga ou não-humana: se a esfera for comprovadamente um artefato tecnológico, sua idade reforçaria hipóteses de contato extraterrestre no passado ou de uma civilização perdida com capacidade avançada.
UFOlogia: o caso fortaleceria narrativas que associam artefatos anômalos (OOPARTS) a visitas de inteligências não humanas em épocas remotas.
Ponto de vista cético.
Apesar do grande impacto da alegação, não existem publicações acadêmicas revisadas por pares que confirmem oficialmente os resultados.
Até o momento, as informações circulam em sites de ufologia, páginas pessoais e mídias sociais, sem documentação técnica integral do laboratório.
Especialistas ressaltam que datados devem ser analisados com cautela, especialmente quando se tratam de materiais de difícil contextualização arqueológica.
Pontos que levantam dúvidas.
Origem da amostra – Não há garantia pública e documentada de que o material analisado estava realmente associado à esfera ou se poderia ser resíduo externo.
Material datado – A datação foi feita em resina/polímero, não no corpo metálico do objeto. Isso significa que apenas o material orgânico foi datado, e não necessariamente a estrutura da esfera.
Ausência de relatório oficial – Até o momento não foi divulgado um relatório técnico completo com metodologia, tabelas isotópicas, cálculos de calibração e protocolos de preparação da amostra.
Publicação limitada – As alegações aparecem em sites de entusiastas, mas não em periódicos científicos de arqueologia ou física nuclear.
Possibilidade de contaminação – Materiais antigos podem ter sofrido contaminações posteriores que alteram os resultados de radiocarbono.
O que seria necessário para confirmar de forma convincente.
Para que a idade de 12.560 anos da Esfera de Buga seja aceita com credibilidade científica, seriam necessários:
Relatório técnico oficial completo, emitido pelo laboratório com todos os detalhes da análise.
Revisão por pares em periódicos científicos reconhecidos.
Repetição independente da análise em outros laboratórios especializados em radiocarbono.
Análises complementares como espectrometria de massa, análise metalúrgica e estudo de contexto arqueológico.
Transparência na coleta de amostras, com documentação em vídeo e testemunhas independentes para garantir autenticidade.
A Esfera de Buga continua sendo um mistério.
Enquanto não surgirem publicações oficiais e revisadas, a Esfera de Buga permanece envolta em mistério. Para os pesquisadores alternativos, o caso é uma das maiores evidências de que objetos de origem não-humana podem estar entre nós há milênios.
Para a ciência tradicional, trata-se de uma alegação extraordinária que ainda carece de provas robustas e verificáveis.
O que é certo é que a Esfera de Buga continua alimentando debates entre cientistas, ufólogos e curiosos, tornando-se um dos artefatos mais intrigantes já associados ao estudo de tecnologias impossíveis.
Fonte: Dr. Steven Greer,






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