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Governo dos EUA Resiste em Abertura sobre OVNIs: Por Que a Resposta Está Tão Lenta?

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    Infocusnews
  • 3 de set.
  • 3 min de leitura

Ryan Graves, ex-piloto naval da Marinha dos EUA que testemunhou perante o Congresso sobre seus encontros com UAPs, lidera hoje o grupo Americans for Safe Aerospace (ASA).


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(Imagem Ilustração/Gerada com IA/Créditos: SeaArt)


Nos Estados Unidos, os objetos voadores não identificados (OVNIs) – atualmente designados como Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAPs) – continuam atraindo atenção pública e do Congresso.


No entanto, apesar das manifestações frequentes de legisladores e pilotos militares, as ações concretas do governo ainda são tímidas ou inexistentes.


O Projeto de Lei de Tim Burchett: Transparência com Restrições

Em fevereiro de 2025, o deputado Tim Burchett (R-Tennessee) apresentou um projeto de lei ao Comitê de Supervisão e Reforma Governamental da Câmara dos Representantes.


A proposta, conhecida como UAP Whistleblower Protection Act ou UAP Transparency Act, visa a:


  • Forçar a divulgação de documentos federais relacionados a OVNIs, com possível aplicação de bloqueios (redactions).


  • Proteger whistleblowers — militares, contratados do DOD, civis federais — relacionados ao estudo e financiamento de UAPs.


Mas, até agora, o projeto não avançou para votação nem teve ações substanciais no Congresso.



Pressão no Congresso e o Filme do Piloto Naval

Ryan Graves, ex-piloto naval da Marinha dos EUA que testemunhou perante o Congresso sobre seus encontros com UAPs, lidera hoje o grupo Americans for Safe Aerospace (ASA).


Essa organização, formada em 2023, se tornou a maior entidade mundial voltada à segurança aeroespacial e à transparência em relação a UAPs.


Segundo reportagem de maio de 2025, Graves revelou que a ASA já recebeu mais de 1.000 relatos de pilotos militares e civis — e encaminhou mais de 80 casos ao FBI para investigação.


Em outra fonte — inclusive num fórum online — chegou-se a afirmar que a ASA teria recebido entre 800 e mais relatos de pilotos, operadores de radar e observadores civis.Reddit


Segurança Aeroespacial e Conflito Interno no Governo

A ASA também trabalha em colaboração com uma equipe de investigação secreta do FBI, dedicada a UAPs.


Esses agentes temem perder seus cargos num possível processo de "purga" dentro do FBI, o que poderia comprometer seriamente as investigações em curso.


Testemunhos Alarmantes

Em agosto de 2025, uma matéria da Popular Mechanics relatou que Graves e sua esquadrilha testemunharam UAPs realizando manobras impressionantes: estacionários a velocidades supersônicas — entre Mach 1,1 e 1,2 — em altitudes que se estendiam do mar aos 12 km de altura.


Ele descreveu objetos sem asas, sem propulsão visível, alguns em forma de cubo dentro de esfera transparente, que se aproximaram a apenas 15 metros dos aviões.Popular Mechanics



Por Que a Resposta do Governo Continua Lenta?

Excesso de classificação — Muitos vídeos e relatórios de UAP ainda são mantidos em sigilo como “secretos”, reduzindo a transparência pública.


Falta de estrutura legal clara — Embora existam propostas como a de Burchett, a ausência de legislação aprovada impede a divulgação sistemática de informações.


Estigma e medo profissional — Pilotos comerciais e militares muitas vezes evitam relatar UAPs por receio de retaliações ou descrédito — justamente o motivo da fundação da ASA, para proteger esses relatos.Comissão de Supervisão dos EUA


Risco político e burocrático — Abrir mão de informação pode comprometer segurança nacional; manter sigilo, por sua vez, alimenta desconfiança pública. Esse impasse gera atrasos deliberados.


Incerteza quanto às causas reais dos UAPs — O governo hesita em categorizar tais fenômenos como extraterrestres, tecnologia avançada adversária ou falhas técnicas. A falta de consenso científico também cria hesitação na ação.


O debate sobre OVNIs (UAPs) nos EUA permanece intenso, impulsionado por pilotos experientes como Graves e por deputados como Burchett.


Entretanto, a lentidão governamental em responder não se deve à falta de urgência — mas sim à combinação de classificações estritas, ausência de legislação eficaz, medo de retaliações e reflexão sobre consequências científicas e de segurança.


Enquanto isso, grupos como a ASA seguem atuando para romper o silêncio e exigir respostas.


Fonte: newsmax



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