Mistério em Chernobyl: cães azulados intrigam cientistas na zona de exclusão
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Animais com pelos azulados surgem próximo à usina nuclear e levantam questões sobre contaminação e mutações genéticas.

(Imagem Ilustração-Cão Azul/Créditos:Gil Alves)
Um fenômeno intrigante tem chamado a atenção de cientistas e ambientalistas: cães azuis foram avistados na zona de exclusão de Chernobyl, região ucraniana que ainda carrega as cicatrizes do maior desastre nuclear da história.
Os animais, monitorados por voluntários do grupo Cães de Chernobyl, começaram a apresentar uma tonalidade azulada repentina — algo nunca antes documentado desde o acidente de 1986.
Segundo o grupo, “eles não estavam azuis na semana passada”, indicando que a mudança de cor ocorreu de forma súbita. A equipe agora tenta capturar alguns dos cães para realizar exames laboratoriais e descobrir a origem dessa transformação incomum.
O legado de Chernobyl e os sobreviventes de quatro patas
Atualmente, estima-se que existam cerca de 700 cães soltos na área de exclusão de Chernobyl, descendentes diretos dos animais domésticos abandonados durante a evacuação em massa após a explosão do reator nº 4.
O desastre de Chernobyl, ocorrido em 1986, espalhou uma quantidade gigantesca de material radioativo pela região, resultando na evacuação de mais de 68 mil pessoas e em danos equivalentes a 700 bilhões de dólares, números que continuam a crescer com os esforços de contenção e descontaminação.
Os restos do reator ainda estão selados sob uma gigantesca estrutura metálica, construída para impedir o vazamento de partículas radioativas. Mesmo assim, a vida selvagem voltou a ocupar o local, e esses cães azuis são o mais recente enigma a desafiar o entendimento científico.
Cães azuis de Chernobyl: radiação, química ou coincidência?
O mistério em torno dos cães azuis de Chernobyl levanta várias hipóteses. Uma possibilidade é que os animais tenham entrado em contato com algum tipo de corante químico presente em instalações abandonadas, como fábricas ou laboratórios.
Outra hipótese mais preocupante é a influência direta da radiação na coloração dos pelos, embora os cientistas afirmem que mutações dessa natureza são extremamente raras.

(Imagem:Chernobyl/Créditos:Pixabay/Wendelin_Jacober)
Por enquanto, não há provas conclusivas de que a radioatividade seja responsável pela tonalidade azul. As equipes de resgate continuam tentando capturar alguns exemplares para análise.
Caso seja confirmado um efeito químico, isso pode indicar novas formas de contaminação ainda ativas na zona de exclusão, o que reacenderia o alerta sobre a segurança ambiental da região.
Assista o vídeo no canal New York Post no Youtube:
Um mistério que reforça o alerta sobre Chernobyl
O fenômeno dos cães azuis de Chernobyl não é apenas uma curiosidade biológica, ele serve como um lembrete do impacto duradouro do desastre nuclear.
Décadas após o acidente, a área ainda guarda segredos e perigos ocultos, lembrando ao mundo que os efeitos da radiação não desaparecem facilmente.
Enquanto o grupo Cães de Chernobyl continua sua investigação, cientistas de vários países acompanham o caso de perto, na esperança de compreender se o que está sendo visto é um sinal de contaminação química ou uma adaptação natural surpreendente.
Independentemente da causa, os cães azulados de Chernobyl se tornaram um novo símbolo da resistência e do mistério que cerca uma das regiões mais enigmáticas do planeta.
Fonte: Daily Mail




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