Mistério das Luzes de Phoenix: Testemunha ainda busca respostas quase 30 anos depois.
- Infocusnews

- 31 de ago.
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Estima-se que mais de 20 mil pessoas tenham visto o fenômeno, incluindo policiais, pilotos comerciais e civis de diferentes idades.

(Imagem Reprodução/Créditos:AZDigitalTransfers)
Na noite de 13 de março de 1997 (e não 1999, como muitas vezes é relatado por engano), moradores de Phoenix, no Arizona, presenciaram um dos fenômenos aéreos não identificados mais famosos da história moderna: as Luzes de Phoenix.
O evento, visto por dezenas de milhares de pessoas em diferentes cidades do sudoeste dos Estados Unidos, permanece um mistério até hoje.
Apesar da explicação oficial das autoridades, que atribuíram o fenômeno a exercícios militares com sinalizadores, muitos dos que presenciaram os objetos acreditam que o ocorrido foi algo muito além de simples manobras aéreas.
Entre essas testemunhas está a Dra. Lynne Kitei, médica respeitada que, desde então, se tornou uma das vozes mais conhecidas na busca pela verdade por trás desse avistamento histórico.
Décadas depois, ela ainda procura compreender o que realmente pairou sobre o céu de Phoenix naquela noite inesquecível.
Um espetáculo no céu que marcou gerações
Na noite de 13 de março, milhares de pessoas relataram ter visto uma formação de luzes brilhantes em formato de V, com aproximadamente 1,6 km de extensão, que se deslocava silenciosamente sobre Phoenix.
O avistamento não se limitou ao Arizona. Relatos semelhantes foram registrados em Utah, Nevada, Colorado e até no Texas, sugerindo que o fenômeno poderia ter percorrido uma enorme distância.
O mais impressionante foi a quantidade de testemunhas. Estima-se que mais de 20 mil pessoas tenham visto o fenômeno, incluindo policiais, pilotos comerciais e civis de diferentes idades.
Todos descreviam a mesma formação luminosa: orbes âmbar que deslizavam no céu sem emitir qualquer som, um detalhe que contradiz a hipótese de aeronaves convencionais.
A transformação da Dra. Lynne Kitei
Antes das Luzes de Phoenix, a Dra. Kitei já havia tido experiências peculiares. Em fevereiro de 1995, ela e o marido observaram, do quintal de sua casa nas montanhas, três orbes âmbar pairando em formação piramidal: uma no topo e duas na base.
Segundo seu relato, enquanto observavam, uma das luzes simplesmente desapareceu diante dos seus olhos. Ela admitiu mais tarde que teve a estranha sensação de estar sendo observada por “algo” naquele momento.
Apesar desse episódio, Lynne era inicialmente cética em relação ao fenômeno UFO. Entretanto, após o grande avistamento de 1997, sua vida mudou radicalmente.
Ela decidiu abandonar parte de sua carreira médica para se dedicar a investigar de forma científica e documentada o que havia testemunhado.
“O que vi parecia ter uma inteligência por trás. Era mecânico, organizado, e as fotos que registrei não conseguem ser explicadas até hoje”, disse ela em entrevista à NewsNation.
Ao analisar suas fotografias, descobriu um detalhe intrigante: o que ela pensava ser apenas alguns minutos de observação, na verdade, se estendeu por várias horas, sugerindo que sua percepção do tempo havia sido alterada.
Assista o vídeo no canal,AZDigitalTransfers no YouTube:
Explicações oficiais e controvérsias
A Força Aérea dos Estados Unidos declarou que as luzes não passavam de sinalizadores lançados por aviões A-10 Thunderbolt II durante exercícios de treinamento na base de Luke, no Arizona.
No entanto, muitas testemunhas rejeitam essa explicação.
Os motivos são claros:
Os sinalizadores, ao serem lançados, caem rapidamente e piscam até se apagarem, o que não condiz com a descrição de objetos que pairavam imóveis e se deslocavam em silêncio por longos minutos.
O tamanho e a formação geométrica das luzes vistas não se encaixam em padrões de manobras militares conhecidas.
Testemunhas relatam que a enorme estrutura bloqueava parcialmente as estrelas do céu, como se fosse um objeto sólido.
Essa discrepância entre o relato oficial e o que milhares de pessoas viram abriu espaço para inúmeras teorias, desde tecnologia secreta militar até a possibilidade de aeronaves de origem não humana.
O impacto psicológico e espiritual
A Dra. Kitei ressalta que o fenômeno não foi apenas um espetáculo visual. Para muitas pessoas, incluindo ela mesma, a experiência teve um impacto emocional e espiritual profundo.
“Isso mudou minha vida para sempre. Eu adoraria descobrir quem está por trás disso. Não sei se é militar, se é de outra civilização, ou uma inteligência não humana. Mas o que sei é que nada se compara ao que vimos naquela noite”, afirmou.
Para a médica, o mistério não está apenas em identificar o que eram as luzes, mas em compreender por que elas apareceram e qual a mensagem que poderiam carregar.
Sua busca por respostas a levou a produzir livros, documentários e conferências internacionais, mantendo viva a discussão sobre as Luzes de Phoenix.
Quase 30 anos depois, ainda sem resposta
O fenômeno permanece como um dos casos de OVNIs mais bem documentados do mundo, devido à grande quantidade de testemunhas, fotos e vídeos registrados naquela noite.
Mesmo assim, a ausência de uma explicação satisfatória mantém o caso aberto até hoje.
Quase três décadas se passaram, mas a Dra. Lynne Kitei — e milhares de outros que viram as luzes, continuam sem respostas.
Para eles, o mistério está longe de ser resolvido.
Sejam sinalizadores, tecnologia secreta ou algo de origem extraterrestre, as Luzes de Phoenix seguem sendo um dos episódios mais intrigantes da ufologia moderna.
E, para aqueles que vivenciaram a experiência, o impacto continua presente em suas vidas, lembrando que ainda existem mistérios no céu que a ciência não conseguiu decifrar.
As Luzes de Phoenix não foram apenas um evento isolado. Elas se tornaram um símbolo do desconhecido e da eterna busca humana por respostas além daquilo que pode ser explicado facilmente.
Enquanto autoridades sustentam a versão militar, testemunhas como a Dra. Lynne Kitei mantêm viva a chama da investigação, garantindo que este caso continue a intrigar pesquisadores, curiosos e entusiastas do tema em todo o mundo.
Fonte: Newsnationnow



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