top of page

Mistério Médico no Reino Unido: Homem Afirma Estar Sem Dormir Há Dois Anos

  • Foto do escritor: Infocusnews
    Infocusnews
  • 26 de ago.
  • 3 min de leitura

Além da exaustão extrema, ele afirma que sua coordenação motora foi gravemente afetada.


ree

(Imagem Ilustração/Créditos:GilAlves)


Um caso intrigante vem chamando a atenção do público e da comunidade médica no Reino Unido. Oliver Alvis, 32 anos, ex-condutor de trem, alega não conseguir dormir há mais de dois anos, mesmo após tentar todos os tipos de tratamentos e recorrer a fortes sedativos.


A condição rara, que ainda intriga especialistas, transformou sua vida em um verdadeiro pesadelo.


Do cotidiano normal ao colapso físico e mental


Antes do início do problema, Oliver levava uma vida estável. Trabalhava em turnos, havia comprado recentemente um apartamento espaçoso de quatro quartos e não apresentava sinais de complicações graves de saúde.


No entanto, tudo mudou em uma noite aparentemente comum, quando ele simplesmente não conseguiu adormecer.


O que parecia um episódio isolado de insônia se transformou em um tormento que já dura quase dois anos. Segundo seu relato, desde então, as noites se tornaram tão longas quanto os dias, sem descanso, sem pausa e sem a sensação natural de sono.



“Não tenho apenas dificuldade para dormir; é como se o sono tivesse desaparecido da minha vida”, disse Oliver em entrevista ao Mail Online. “Estou em estado de alerta constante, como se meu corpo estivesse queimando por dentro. É uma luta diária para sobreviver.”


Dor física e colapso do corpo


A ausência de sono trouxe consequências devastadoras. Oliver descreve dores constantes nos músculos e ossos, como se estivesse vestindo uma armadura de ferro.


Seus olhos, segundo ele, parecem “derreter” de tanto cansaço, enquanto a pressão cerebral o deixa em sofrimento contínuo.


Além da exaustão extrema, ele afirma que sua coordenação motora foi gravemente afetada. Caminhar em linha reta tornou-se difícil, sua visão se deteriorou e até mesmo a digestão passou a apresentar falhas.


“É como viver em um corpo que está sempre à beira do colapso”, desabafa. “Eu daria tudo o que ganhei trabalhando apenas para conseguir dormir uma única noite em paz.”


Debate entre médicos e cientistas


O relato de Oliver gerou polêmica entre especialistas e internautas. Muitos questionam a possibilidade de um ser humano viver completamente sem dormir por tanto tempo. Pesquisas científicas anteriores mostram que a privação total de sono é biologicamente insustentável.


Um estudo clássico sobre privação de sono em animais revelou que cães privados de sono morreram em até 17 dias, enquanto ratos não resistiram além de 32 dias.


No entanto, em humanos, não há dados definitivos por questões éticas. O recorde oficialmente documentado pertence a Randy Gardner, que em 1964 conseguiu permanecer 11 dias acordado durante um experimento supervisionado.


Diante desses dados, alguns médicos sugerem que Oliver pode estar sofrendo de insônia paradoxal, uma condição rara em que o cérebro passa por estágios superficiais de sono, mas o paciente tem a sensação consciente de permanecer acordado.


Ainda assim, essa hipótese não oferece alívio, já que a percepção de vigília constante provoca intenso sofrimento psicológico e físico.



O peso emocional da condição


Além do impacto físico, Oliver enfrenta um abalo emocional profundo. Ele afirma ter perdido sua identidade, amigos e até mesmo parte da esperança. “A pessoa que eu era já não existe mais.


O sono é algo natural e essencial, mas foi arrancado de mim”, lamenta.

Ele também revelou que chegou a compreender o desespero de quem deseja desistir da vida:


“Não quero morrer, mas não consigo suportar mais essa tortura. O que eu mais queria era fechar os olhos e descansar.”


Um caso raro que gera alerta


Embora controverso, o caso de Oliver reacende discussões sobre os efeitos da insônia crônica e a necessidade de novas pesquisas sobre distúrbios do sono.


Condições como insônia persistente, apneia do sono, narcolepsia e até doenças neurológicas raras como a insônia familiar fatal podem trazer danos graves ao corpo humano.


Especialistas reforçam que a falta de sono contínua compromete funções essenciais, como memória, concentração, imunidade, equilíbrio hormonal e até mesmo o funcionamento do coração.


Estudos recentes da Associação Mundial de Medicina do Sono (WASM) apontam que cerca de 40% da população mundial apresenta algum tipo de distúrbio de sono, o que reforça a relevância de casos como o de Oliver.


Esperança e busca por respostas


Enquanto busca uma explicação definitiva, Oliver segue realizando exames e tentando alternativas médicas, mesmo sem resultados conclusivos até agora.


Sua história, amplamente divulgada nas redes sociais, não só gera curiosidade, mas também levanta debates sobre os limites do corpo humano e os impactos devastadores da insônia extrema.


Até que a ciência traga uma resposta definitiva, Oliver continua vivendo um drama diário, preso em um ciclo de noites sem fim — um lembrete assustador de como algo tão natural quanto o sono pode se tornar o maior dos luxos.




Comentários


bottom of page