top of page

O enigmático "portal" das montanhas Dzungarian Alatau: Mistério natural ou obra perdida da antiguidade?

  • Foto do escritor: Infocusnews
    Infocusnews
  • 8 de set.
  • 3 min de leitura

Imagens aéreas feitas por drones revelaram a magnitude da formação!


ree

(Imagem Reprodução/Créditos:@AMAZlNGNATURE)


Nas paisagens remotas do Cazaquistão, uma descoberta recente tem chamado a atenção do mundo e levantado discussões que misturam ciência, história e até ficção científica.


Trata-se de uma colossal formação rochosa localizada na cordilheira Dzungarian Alatau, perto da fronteira com a China, a uma altitude de quase 2.000 metros.


O que intriga não é apenas o tamanho impressionante da estrutura, cerca de 12 metros de altura e largura, em formato semicircular que remete a uma porta gigantesca, mas também sua semelhança com elementos icônicos da cultura popular.


Desde que imagens aéreas feitas por drones revelaram a magnitude da formação, o local tem sido comparado às Portas de Durin, de O Senhor dos Anéis, e até à fortaleza de Jabba, o Hutt, de Star Wars.


Dois exploradores filmados diante da formação pareceram minúsculos, aumentando a sensação de mistério e reforçando a percepção de que ali poderia estar uma espécie de “entrada” para outro mundo.


Rapidamente, as imagens viralizaram nas redes sociais, alimentando teorias e debates sobre a origem da estrutura.



Entre a ciência e a especulação


Geólogos e arqueólogos têm opiniões distintas sobre o enigma. Para alguns entusiastas, a chamada “Porta das Montanhas Dzungarian” poderia ser um vestígio de civilizações antigas ainda pouco estudadas, ou até mesmo uma estrutura deixada por seres de fora da Terra, como sugerem os mais ousados teóricos dos antigos astronautas.


Contudo, especialistas pedem cautela. Mark Allen, professor de Ciências da Terra na Universidade de Durham, afirmou em entrevista ao Daily Mail que a formação é mais provavelmente resultado de intemperismo natural, o processo de desgaste e fragmentação de rochas ao longo de milhares de anos por ação do vento, da água e da variação de temperatura.


Segundo ele, o formato semicircular pode ser apenas coincidência geológica, algo que já aconteceu em outros pontos do mundo, como no Peru, onde a chamada “Porta de Aramu Muru” se tornou alvo de lendas locais, ou na Turquia, onde formações similares despertam o mesmo tipo de curiosidade.


ree

Um corredor histórico e estratégico


O interesse pelo enigma aumenta quando lembramos da importância histórica da região. A cordilheira Dzungarian Alatau sempre foi uma rota estratégica entre a Ásia Central e a China, servindo como passagem natural para caravanas e mercadores que integravam ramificações da Rota da Seda.


Essa rota milenar foi responsável por intensas trocas culturais, econômicas e até religiosas entre civilizações. Muitos sítios arqueológicos ainda permanecem escondidos ou pouco estudados na área, incluindo túmulos antigos, petroglifos e restos de fortalezas.


Assim, não é de se estranhar que uma formação tão peculiar desperte suposições de possíveis vínculos com povos ancestrais.



O fascínio humano por "portais"


Do ponto de vista cultural, a ideia de portas místicas ou passagens para outros mundos acompanha a humanidade desde tempos imemoriais.


As lendas sobre portais interdimensionais, cidades perdidas e entradas para o desconhecido são comuns em diferentes continentes.


No Peru, o Aramu Muru é visto por locais como um “portal dos deuses”. Já na Bolívia, a Puerta del Sol, em Tiwanaku, desperta interpretações que vão de observatórios astronômicos a passagens rituais.


Essas comparações ajudam a explicar por que a “porta” do Cazaquistão rapidamente se tornou viral, ela se encaixa perfeitamente no imaginário coletivo que mistura arqueologia, espiritualidade e ficção.


Mistério ainda em aberto


Até o momento, não há evidências concretas de que a formação seja resultado de atividade humana. As análises preliminares favorecem a explicação geológica.


No entanto, o fato de estar em uma região de difícil acesso, cercada por lendas históricas e rica em achados arqueológicos, mantém viva a chama do mistério.


Seja apenas uma maravilha da natureza ou algo que guarda segredos do passado, o “portal” das montanhas Dzungarian Alatau já conquistou um lugar especial entre os enigmas modernos.


E, como tantos outros monumentos naturais ou arqueológicos, ele reforça a capacidade humana de imaginar, sonhar e buscar respostas além do que os olhos podem ver.


Fonte: Dailymail



Comentários


bottom of page