Obelisco de Luxor em Paris Revela Mensagens Secretas Após 3.300 Anos: Descoberta Pode ''Revolucionar a Egiptologia Moderna''.
- Infocusnews
- 30 de abr.
- 3 min de leitura
A revelação abre espaço para novas investigações sobre o monumento. Até agora, acreditava-se que todas as inscrições do obelisco já haviam sido traduzidas.

(Imagem Ilustração/Créditos:GilAlves)
Uma descoberta extraordinária reacendeu o fascínio mundial pelo Egito Antigo. O renomado egiptólogo e criptólogo francês Jean-Guillaume Olette-Pelletier encontrou mensagens ocultas até então desconhecidas no icônico Obelisco de Luxor, localizado na Place de la Concorde, no coração de Paris.
O monumento milenar, originalmente erguido na cidade de Luxor há mais de três milênios durante o reinado do poderoso faraó Ramsés II, foi doado à França em 1830 pelo vice-rei do Egito, Muhammad Ali Pasha, como símbolo de amizade entre as nações.
Com 23 metros de altura e cerca de 230 toneladas, o obelisco foi instalado oficialmente em 1836, tornando-se um dos marcos históricos mais emblemáticos da capital francesa.
Apesar de quase dois séculos de análises e estudos, o obelisco ainda guardava segredos surpreendentes.
Durante uma inspeção técnica recente realizada com andaimes de manutenção, Olette-Pelletier teve acesso inédito às partes superiores do monumento, áreas que por muito tempo permaneceram fora do alcance visual e físico dos pesquisadores.
A Redescoberta dos Cripto-Hieróglifos: Escrita Para a Elite Egípcia.
Ao examinar cuidadosamente os hieróglifos do topo do obelisco, Olette-Pelletier identificou um padrão incomum de símbolos que não se encaixava nas traduções conhecidas até então.
Após análises minuciosas, ele concluiu que estava diante de “cripto-hieróglifos”, uma forma sofisticada de escrita usada exclusivamente pela elite religiosa e administrativa do Egito Antigo.
Diferente dos hieróglifos tradicionais, os cripto-hieróglifos exigem leitura especializada e eram desenhados para esconder mensagens dentro de outras inscrições.
Esses símbolos complexos eram intencionalmente ocultos entre os hieróglifos comuns, impossíveis de serem detectados sem ângulos específicos de visão ou profundo conhecimento esotérico.

(Imagem/Pixabay/Créditos:darkness_s)
Mensagens de Poder, Eternidade e Propaganda Real.
As inscrições descobertas exaltam as conquistas e a glória eterna do faraó Ramsés II, que governou o Egito entre 1279 e 1213 a.C. Elas falam de suas vitórias militares, de sua ligação com os deuses e da promessa de que sua linhagem reinaria para sempre sob proteção divina.
De acordo com Olette-Pelletier, as mensagens tinham um propósito muito claro: servir como propaganda para impressionar os visitantes do templo de Luxor e reforçar a autoridade sagrada do faraó.
“Esses textos não foram feitos para todos. Eles foram criados para serem lidos apenas por iniciados, sacerdotes ou altos funcionários, como forma de comunicação restrita do poder real”, explicou o pesquisador em entrevista ao jornal francês Le Point.
Tecnologia Moderna no Estudo de Monumentos Antigos.
Essa revelação tem implicações profundas para o campo da egiptologia. Especialistas agora acreditam que outros monumentos egípcios espalhados pelo mundo — inclusive em museus e espaços públicos, também possam conter mensagens invisíveis à análise superficial.
Com o uso de tecnologias modernas, como drones de alta resolução, escaneamento a laser e inteligência artificial para reconhecimento simbólico, pesquisadores esperam descobrir novos fragmentos de história até então ocultos.
Além disso, o uso da fotogrametria 3D deve permitir a criação de modelos digitais extremamente detalhados do obelisco, permitindo que estudiosos de todo o mundo analisem as inscrições de ângulos anteriormente inacessíveis.
A Importância Cultural do Obelisco em Paris.
O Obelisco de Luxor não é apenas um símbolo da ligação histórica entre a França e o Egito, mas também um testemunho silencioso da engenharia e espiritualidade do Antigo Egito.
Sua nova leitura aprofunda o entendimento sobre a forma como os faraós usavam a arte, a arquitetura e a linguagem como instrumentos de poder e dominação simbólica.
Essa redescoberta não só enriquece a narrativa histórica em torno de Ramsés II, como também redefine o papel da egiptologia na era digital.
“Estamos apenas começando a desvendar os segredos de uma civilização que entendia o tempo, o poder e a linguagem de uma maneira muito diferente da nossa”, conclui Olette-Pelletier.
Referência da matéria: GizModo
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