top of page

Roswell, 1947: O Caso Que Mudou a História dos OVNIs e Ainda Intriga o Mundo 78 Anos Depois.

  • Foto do escritor: Infocusnews
    Infocusnews
  • 9 de jul.
  • 3 min de leitura

O local tornou-se um verdadeiro ponto turístico e abriga museus, festivais e conferências dedicadas ao tema.

ree

(Imagem Ilustração/Créditos:GilAlves)

O ano era 1947. Em meio a uma América pós-Segunda Guerra Mundial, um incidente no deserto do Novo México mudaria para sempre a maneira como a humanidade encara o universo.


Quase oito décadas depois, o "Caso Roswell" continua a despertar curiosidade, controvérsias e teorias sobre o que realmente caiu naquela paisagem árida. O que começou como uma descoberta incomum de destroços logo se transformou no maior enigma ufológico da história moderna.


Em junho de 1947, semanas antes da divulgação oficial à imprensa, William "Mac" Brazel capataz do Rancho Foster, encontrou estranhos destroços metálicos espalhados a cerca de 48 quilômetros ao norte de Roswell, Novo México.


Inicialmente sem dar muita importância ao achado, Brazel retornou ao local com sua família no dia 4 de julho para recolher parte do material. Após ouvir rumores sobre avistamentos de "discos voadores" em todo o país, decidiu relatar o fato ao xerife local, George Wilcox.


O xerife então contatou a Base Aérea de Roswell (RAAF), sendo atendido pelo major Jesse Marcel, oficial de inteligência. Marcel, acompanhado do capitão Sheridan Cavitt, inspecionou o local e coletou os destroços.


O material foi levado à base e apresentado ao coronel William Blanchard, que imediatamente comunicou o general Roger Ramey em Fort Worth, Texas.


No dia 8 de julho de 1947, um comunicado oficial da RAAF, redigido pelo oficial de relações públicas Walter Haut, declarou que a Força Aérea havia recuperado os destroços de um "disco voador".


A notícia causou um verdadeiro frenesi na mídia. A estação de rádio KSWS de Roswell noticiou o fato, que rapidamente ganhou cobertura nacional, sendo divulgado pela Associated Press.


Porém, poucas horas depois, o general Ramey desmentiu a história. Em uma coletiva de imprensa com o coronel Thomas Dubose e o meteorologista Irving Newton, os militares afirmaram que o objeto era apenas um balão meteorológico comum. A imprensa aceitou a nova versão, e o caso praticamente desapareceu das manchetes.


Décadas de silêncio e a reabertura do caso.


Durante décadas, o incidente permaneceu adormecido na memória coletiva até que, em 1978, o físico e ufólogo Stanton Friedman entrevistou Jesse Marcel. Na conversa, Marcel revelou que a versão do balão era uma farsa e que ele acreditava que os destroços eram de origem extraterrestre.

ree

(Imagem Ilustração/Créditos:GilAlves)

Essa entrevista marcou o renascimento do interesse pelo Caso Roswell. Diversos livros, documentários e investigações independentes trouxeram à tona novos relatos.


Algumas testemunhas afirmaram ter visto corpos alienígenas sendo resgatados na área do acidente, enquanto outras descreveram materiais desconhecidos com propriedades extraordinárias finos como papel, mas impossíveis de rasgar ou queimar.


O depoimento de Glenn Dennis.


Em 1989, Glenn Dennis, um agente funerário local, revelou ter recebido telefonemas de militares pedindo informações sobre caixões selados e métodos para preservar corpos em decomposição.


Mais tarde, ele afirmou ter conversado com uma enfermeira da base aérea que disse ter participado de uma autópsia em um ser não humano. Seu testemunho adicionou uma nova camada de mistério ao caso, reforçando a teoria de que houve, de fato, um contato com vida extraterrestre.


O Projeto Mogul: resposta oficial.


Pressionado por crescente interesse público, o governo dos Estados Unidos decidiu, em 1993, abrir um inquérito liderado pelo congressista Steven Schiff. O relatório, publicado em 1994, concluiu que os destroços pertenciam ao "Projeto Mogul", uma operação ultrassecreta da Guerra Fria que utilizava balões de alta altitude para detectar testes nucleares soviéticos.


Por se tratar de um programa confidencial, os militares teriam, segundo o relatório, encoberto os fatos com a narrativa do balão meteorológico.


Apesar dessa explicação, muitos pesquisadores e entusiastas da ufologia permanecem céticos. Afinal, se era apenas um balão, por que tanto sigilo? Por que tantos relatos de testemunhas apontam para algo muito mais extraordinário?


Roswell hoje: verdade, lenda ou acobertamento?


Mesmo após 78 anos, a história de Roswell continua a gerar debates. O local tornou-se um verdadeiro ponto turístico e abriga museus, festivais e conferências dedicadas ao tema. O Caso Roswell permanece como símbolo do mistério e da possibilidade de que não estamos sozinhos no universo.


A verdade definitiva ainda está escondida nos desertos do Novo México, ou nos arquivos confidenciais do governo. Até que novos documentos venham à tona ou testemunhas-chave quebrem o silêncio, Roswell continuará sendo o maior enigma da ufologia moderna.

Comentários


bottom of page