top of page

Bola de fogo esverdeada sobre Moscou gera especulações e lembra meteoro de Chelyabinsk.

  • Foto do escritor: Infocusnews
    Infocusnews
  • há 2 dias
  • 3 min de leitura

O fenômeno, captado por diversas câmeras e celulares, rapidamente se espalhou pelas redes sociais.


ree

(Imagem Ilustração-/Bola de Fogo Esverdeada/Créditos:Gil Alves e Chatgpt)


Na madrugada desta segunda-feira (27/10), moradores de Moscou, capital da Rússia, foram surpreendidos por uma bola de fogo esverdeada cruzando o céu.


O fenômeno causou alvoroço na população local, que chegou a temer um possível míssil ucraniano sobrevoando a cidade em meio ao atual contexto geopolítico.


No entanto, especialistas e testemunhas sugerem tratar-se de um meteoro, ainda sem confirmação oficial.


A bola de fogo foi descrita como "muito brilhante" e com movimento relativamente lento, desaparecendo atrás das nuvens pouco depois.


As imagens do fenômeno se espalharam rapidamente nas redes sociais, gerando comparações com o meteoro caído em Chelyabinsk, na Rússia, em 2013, um evento marcante que causou danos estruturais e ferimentos em mais de mil pessoas.



Características do fenômeno e reações


Segundo relatos de quem observou, a tonalidade esverdeada é típica da passagem de meteoros pela atmosfera, quando a rocha espacial incandescente interage com o oxigênio e o magnésio da atmosfera, gerando essa coloração.


A bola de fogo teria cruzado o céu moscovita em um trajeto que chamou atenção pelo brilho intenso e pelo tamanho aparente.


Um internauta afirmou que o objeto se assemelhava a um meteoro "muito brilhante" e que se movia de forma mais lenta em relação a outros objetos celestes que costumam ser vistos ocasionalmente.


Esse detalhamento contribui para afastar teorias de que seria algo artificial como um míssil ou drone.


Entretanto, algumas opiniões mais céticas sugerem que, diante do aumento da quantidade de satélites e detritos espaciais, o fenômeno poderia ser um fragmento de satélite queimando na reentrada atmosférica.


Um usuário nas redes mencionou: “Temos visto muitos desses ultimamente e suspeito que sejam detritos de satélite.”


Assista o vídeo no canal Galeria do meteorito no Youtube:


Contexto histórico de meteoros na Rússia


O meteoro de Chelyabinsk, em fevereiro de 2013, é uma das referências mais impactantes na Rússia recente.


A rocha espacial entrou na atmosfera a cerca de 19 quilômetros por segundo (68.400 km/h), liberando energia equivalente a cerca de 470–500 quilotons de TNT, causando danos em 7.200 edifícios e ferindo aproximadamente 1.491 pessoas, a maioria por estilhaços de vidro.


Esse evento reforçou o interesse global em monitorar objetos próximos da Terra (NEOs).


Outro episódio significativo ocorreu no ano passado, quando um meteoro de grandes dimensões cruzou os céus sobre Yakutia, região conhecida por ser a mais fria e extensa da Rússia.


Ele explodiu em uma impressionante bola de fogo branca, voando a cerca de 5.600 km/h, também chamando atenção dos especialistas para a frequência com que objetos espaciais estão entrando na atmosfera terrestre.



Observação e monitoramento de meteoros e detritos espaciais


Com o crescimento da atividade espacial global, incluindo lançamentos de satélites para internet, comunicação e observação, cresce também a quantidade de detritos orbitando a Terra.


Grande parte destes acaba reentrando na atmosfera, criando bolas de fogo parecidas com meteoros naturais, mas que são, na verdade, restos de equipamentos e foguetes.


Agências espaciais russas e internacionais mantêm sistemas de monitoramento para prever a entrada desses objetos e seus possíveis impactos.


Até o momento, não há registros oficiais sobre o fenômeno visto em Moscou nesta última segunda-feira, mas centros como o Instituto de Astronomia da Academia Russa de Ciências podem fornecer mais análises nos próximos dias.


A importância da calma e esclarecimento


Apesar do medo inicial desencadeado pela bola de fogo, especialistas reforçam que objetos naturais brilhantes no céu, como meteoros, são eventos relativamente comuns e, quando grandes, são monitorados por redes automáticas de detecção.


O potencial perigo existe apenas se fragmentos atingirem o solo, o que é raro em centros urbanos.


Casos de confusão com objetos militares ou satélites são compreensíveis, mas devem ser estudados rigorosamente para evitar desinformação e pânico desnecessário.


ree


Comentários


bottom of page