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Intruso Cósmico 3I/ATLAS: Objeto Misterioso Pode Emitir Luz Própria e Levanta Teorias Sobre Origem Alienígena.

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    Infocusnews
  • 20 de ago.
  • 3 min de leitura

Grande parte da comunidade científica acredita que o 3I/ATLAS seja provavelmente um cometa interestelar.


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(3I/ATLAS tirada pelo Telescópio Hubble em 21 de julho,Créditos NASA)


Um enigmático objeto interestelar, conhecido como 3I/ATLAS, voltou a agitar a comunidade científica e os entusiastas da exploração espacial.


Descoberto em 1º de julho de 2025 pelo Sistema de Alerta de Impacto Terrestre de Asteroide (ATLAS) – um levantamento astronômico robótico que utiliza múltiplos telescópios para identificar corpos celestes em rota próxima da Terra, o visitante cósmico rapidamente chamou a atenção por suas características incomuns.


Estimado inicialmente em 19 quilômetros de diâmetro e viajando a impressionantes 245.000 km/h em direção ao sistema solar interno, o objeto despertou comparações imediatas com o famoso ʻOumuamua, o primeiro corpo interestelar detectado em 2017, que até hoje divide opiniões sobre sua verdadeira natureza.


Um cometa… ou algo além?


Grande parte da comunidade científica acredita que o 3I/ATLAS seja provavelmente um cometa interestelar, formado por gelo, poeira e material rochoso.


No entanto, um número crescente de astrônomos questiona essa explicação simplista. Entre eles está o renomado astrofísico Avi Loeb, professor da Universidade de Harvard, conhecido por suas declarações ousadas sobre a possibilidade de vida inteligente extraterrestre.


Segundo Loeb, o comportamento do 3I/ATLAS não se encaixa totalmente nas características esperadas de um cometa comum.


E as últimas observações parecem reforçar essa suspeita: o objeto estaria emitindo luz própria, em vez de apenas refletir a luz do Sol, como acontece com asteroides e cometas tradicionais.


Emissão de luz e mistério nuclear


A detecção de luz autônoma sugere que o corpo pode não ser tão grande quanto se pensava inicialmente. Loeb argumenta que o diâmetro real pode ser de apenas 100 metros, muito menor que as estimativas preliminares.


Para ele, essa diferença não apenas altera a forma como interpretamos a natureza do objeto, mas também abre espaço para hipóteses mais ousadas.


O professor de Harvard considera a possibilidade de que o 3I/ATLAS seja um objeto construído artificialmente, possivelmente uma espaçonave movida por energia nuclear.


Nesse cenário, a emissão de luz poderia estar relacionada ao funcionamento de um núcleo radioativo, capaz de sustentar uma viagem interestelar de longa duração.

Em artigo recente, Loeb escreveu:


“Uma fonte nuclear natural poderia ser um fragmento raro do núcleo de uma supernova próxima, rico em material radioativo. Essa possibilidade, porém, é altamente improvável, dada a escassa reserva de elementos radioativos no espaço interestelar.”

Ele ainda acrescentou que a presença de poeira expelida da superfície frontal do 3I/ATLAS poderia ser explicada como resíduos acumulados durante sua jornada cósmica, ejetados pelo funcionamento do suposto sistema de propulsão.


Debate científico e ceticismo


Apesar das hipóteses intrigantes, muitos cientistas permanecem céticos. Para eles, a emissão de luz pode ter origens naturais, como processos físicos ainda não completamente compreendidos em objetos interestelares.


Além disso, a escassez de dados concretos torna arriscado assumir conclusões definitivas sobre a real natureza do 3I/ATLAS.



Astrônomos ressaltam que o estudo de objetos interestelares é um campo relativamente novo e, portanto, cercado de incertezas.


O ʻOumuamua, por exemplo, exibiu aceleração não explicada de maneira convencional, mas nenhuma evidência conclusiva foi encontrada para confirmar que se tratava de uma nave alienígena.


O que esperar daqui para frente


À medida que o 3I/ATLAS se aproxima do sistema solar interno, novas oportunidades de observação surgirão.


Telescópios terrestres e espaciais já estão sendo direcionados para acompanhar seu comportamento, e a expectativa é que nas próximas semanas surjam dados mais robustos capazes de esclarecer se o objeto é um simples fragmento cósmico ou algo muito mais complexo.


Independentemente da conclusão, o caso reforça a importância da busca por objetos interestelares e da investigação de suas propriedades.


Cada descoberta deste tipo amplia nossa compreensão do universo e alimenta a eterna questão:


estamos sozinhos no cosmos ou já recebemos visitas de civilizações avançadas?

Seja qual for a resposta, o mistério do 3I/ATLAS promete permanecer no centro do debate científico e filosófico por muito tempo.


Referência da Matéria: New York Post



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