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Mistério do Palhaço de Märsta Moradores Vivem Clima de Medo e Incerteza na Suécia.

  • Foto do escritor: Infocusnews
    Infocusnews
  • 9 de mai.
  • 3 min de leitura

De acordo com relatos colhidos desde o início de abril, o sujeito mascarado persegue menores em locais públicos.

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(Imagem Ilustração/Créditos:GilAlves)

Nas últimas semanas, a pequena e pacata comunidade de Märsta, localizada ao norte de Estocolmo, na Suécia, tem sido palco de uma série de incidentes perturbadores envolvendo um homem mascarado de palhaço.


O indivíduo, descrito como pervertido e ameaçador, tem perseguido e assustado crianças em plena luz do dia, gerando preocupação crescente entre pais, professores e autoridades locais.


O caso veio à tona no início de abril, quando crianças começaram a relatar encontros assustadores com o homem vestido de palhaço.


Os relatos são similares:

Ele surge de forma repentina, faz gestos ameaçadores, emite gritos perturbadores e em ao menos uma ocasião, empunhava uma faca falsa para intensificar o susto.


A presença constante e o comportamento doentio têm causado verdadeiro terror entre os pequenos.


Therese Tengerström, moradora do bairro, descreveu um dos episódios mais alarmantes. “Minha filha de apenas dez anos voltava para casa quando foi surpreendida por esse homem.


Ele correu atrás dela com uma faca de brinquedo e riu de forma maníaca enquanto ela gritava desesperadamente. Isso ultrapassa qualquer brincadeira, é maldade pura”, afirmou.


A situação se agravou quando outro relato veio à tona. Linda Törrönen contou que sua filha e duas amigas foram abordadas pelo palhaço enquanto brincavam na rua.


“Ele estava em uma scooter elétrica, gritou de forma assustadora e passou perigosamente perto delas, como se estivesse tentando derrubá-las. Elas chegaram em casa chorando, completamente em pânico”, relatou.


Apesar do alvoroço gerado pelos casos, as autoridades locais têm suas mãos atadas. O policial John Norberg explicou que, juridicamente, não há muito a ser feito sem uma denúncia formal.


“Usar uma máscara e andar pela rua não constitui crime por si só. No entanto, se for comprovado que ele está direcionando palavras ou comportamentos repetidamente para as mesmas pessoas, isso pode ser caracterizado como assédio, o que nos permite agir”, explicou o oficial.

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(Imagem Ilustração/Créditos:GilAlves)

O problema, segundo Norberg, é que muitos pais não estão registrando boletins de ocorrência, preferindo relatar os fatos apenas entre vizinhos ou em grupos de redes sociais.


“É essencial que essas ocorrências sejam formalmente registradas para que possamos tomar medidas legais”, ressaltou.


A presença do palhaço misterioso não é inédita em registros policiais suecos. Embora este caso seja específico de Märsta, a Suécia, assim como outros países europeus, já testemunhou surtos temporários de “palhaços assustadores”, geralmente impulsionados por modismos ou desafios de internet.


No entanto, o caso atual parece mais consistente, com aparições frequentes e foco deliberado em menores de idade, o que agrava a gravidade da situação.


Fred Andersson, pesquisador sueco especializado em fenômenos estranhos e cultura do medo, vem acompanhando o caso de perto. Segundo ele, “esse tipo de comportamento pode ter raízes tanto em distúrbios psicológicos quanto em desejo de notoriedade.


O que antes era um fenômeno raro e esporádico, agora ganha força graças à repercussão online e à impunidade percebida”.


Diante da ameaça, a comunidade de Märsta está se mobilizando. Moradores têm utilizado redes sociais para compartilhar localizações das aparições, horários e até possíveis características físicas do suspeito por trás da máscara.


“Alguém conhece esse homem. Ele não apareceu do nada. É melhor alertar a polícia do que se arrepender depois”, escreveu Tengerström em um grupo local.


As escolas da região também emitiram alertas aos pais, recomendando que crianças não andem sozinhas e que sempre comuniquem qualquer comportamento suspeito. Enquanto isso, a polícia promete aumentar as rondas em horários estratégicos e pede colaboração ativa dos cidadãos.


O caso do “palhaço de Märsta” expõe não apenas a fragilidade de crianças diante de ameaças psicológicas, mas também os desafios legais enfrentados pelas autoridades quando ações perturbadoras se escondem sob o véu da legalidade.


A comunidade segue em estado de alerta, esperando que a identidade do homem mascarado seja finalmente revelada, antes que algo mais grave aconteça.


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