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Monte Fuji: simulação com inteligência artificial alerta para impactos devastadores no Japão.

  • Foto do escritor: Infocusnews
    Infocusnews
  • 4 de set.
  • 3 min de leitura

O Monte Fuji está localizado a cerca de 100 quilômetros da capital japonesa, e a simulação mostra que a distância não seria suficiente para proteger Tóquio.


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(Imagem Ilustração/Créditos:GilAlves)


Um vídeo inédito divulgado pelo Governo Metropolitano de Tóquio em 22 de agosto de 2025 vem chamando atenção em todo o mundo.


Criado com tecnologia de inteligência artificial (IA), o material apresenta um cenário hipotético do que aconteceria caso o Monte Fuji, o vulcão mais icônico do Japão, entrasse em erupção de forma repentina, sem aviso prévio.


A produção faz parte das iniciativas ligadas ao Dia de Preparação para Desastres Vulcânicos 2025, uma campanha anual que busca reforçar a importância da prevenção e da conscientização diante dos riscos naturais que ameaçam a população japonesa.



Como as cinzas chegariam a Tóquio em poucas horas?


O Monte Fuji está localizado a cerca de 100 quilômetros da capital japonesa, e a simulação mostra que a distância não seria suficiente para proteger Tóquio.


Segundo o vídeo, em apenas uma a duas horas após o início da erupção, uma espessa nuvem de cinzas e detritos vulcânicos poderia atingir a cidade.


O impacto inicial comprometeria a infraestrutura urbana em vários setores:


  • Transporte: estradas e rodovias ficariam escorregadias, aumentando o risco de acidentes; trilhos de trem poderiam ser cobertos, paralisando o famoso sistema ferroviário japonês; aeroportos teriam operações suspensas.


  • Energia e comunicação: linhas elétricas poderiam ser danificadas pelo peso das cinzas, interrompendo o fornecimento em áreas críticas.


  • Visibilidade: a queda das partículas reduziria drasticamente a visão de motoristas e pedestres, dificultando deslocamentos até em distâncias curtas.


Mesmo pequenas quantidades de cinzas já seriam suficientes para gerar colapsos temporários em serviços essenciais.



Consequências além da mobilidade: água, saneamento e saúde em risco.


O cenário projetado pela inteligência artificial vai além da interrupção da mobilidade urbana. A erupção teria efeitos duradouros na vida cotidiana:


  • Sistemas de esgoto poderiam ser entupidos pelas cinzas, causando alagamentos e dificultando o tratamento de resíduos.


  • Abastecimento de água correria risco de contaminação, aumentando a necessidade de estoques de emergência.


  • Telhados frágeis poderiam ceder sob o peso acumulado, colocando famílias em perigo dentro de suas próprias casas.


Outro fator preocupante seria a redução da luz solar devido à nuvem vulcânica que cobriria os céus da região.


Em partes de Tóquio, a escuridão se instalaria mesmo durante o dia, trazendo sensação de incerteza e ampliando o impacto psicológico sobre a população.


Na área da saúde, as consequências seriam imediatas. Pessoas com doenças respiratórias, como asma ou bronquite, estariam especialmente vulneráveis.


A inalação de partículas finas poderia provocar crises, além de sobrecarregar hospitais e clínicas.


Assista o vídeo no canal, @東京都総務局総合防災 no YouTube:


A história do Monte Fuji: três séculos de silêncio.


A última erupção do Monte Fuji ocorreu em 1707, durante o período Edo. Na ocasião, o vulcão espalhou cinzas por mais de duas semanas, afetando amplas áreas, inclusive Tóquio (então chamada de Edo).


No passado, registros históricos indicavam intervalos médios de cerca de 30 anos entre erupções, mas o atual período de inatividade já ultrapassa 300 anos.


Essa longa pausa desperta especulações entre cientistas e moradores sobre quando poderia ocorrer uma nova atividade vulcânica.


Contudo, não existem sinais concretos de erupção iminente. Monitoramentos realizados pela Agência Meteorológica do Japão (JMA) e outros institutos confirmam que, até o momento, não há evidências de aumento anormal na atividade sísmica que aponte risco imediato.




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