Número 12 em rocha de Marte intriga caçador de anomalias e levanta hipóteses sobre civilizações antigas.

Especialistas sugerem que o suposto número pode ser o resultado de pareidolia.

(Imagem Ilustração/Créditos:GilAlves)

Uma nova imagem divulgada pela NASA, capturada pelo rover Curiosity durante sua missão contínua na superfície de Marte, chamou a atenção do conhecido pesquisador e caçador de anomalias espaciais, Scott C. Waring.

De acordo com ele, a fotografia revela algo intrigante: o que parece ser o número “12” nitidamente gravado na lateral de uma rocha marciana. O suposto achado reacendeu discussões acaloradas sobre a possibilidade de registros deixados por civilizações antigas no planeta vermelho.

A imagem em questão foi registrada no início de fevereiro de 2025 e disponibilizada ao público através do banco de dados da missão Curiosity, que explora a cratera Gale desde 2012.

Ao ampliar e analisar detalhadamente a fotografia em alta resolução, Waring afirma ter identificado os traços claros do número “12”, aparentemente sublinhado, em uma rocha situada em uma região com sombra parcial, o que, segundo ele, aumenta o contraste e torna a marca ainda mais evidente.

O pesquisador compartilhou sua análise em um vídeo publicado em suas redes e em seu site pessoal, UFO Sightings Daily, destacando que esse número carrega significados profundos em diversas culturas da Terra.

“O número 12 é universalmente simbólico. Está presente em sistemas religiosos, mitológicos e científicos. Doze meses do ano, doze signos do zodíaco, doze apóstolos, doze tribos de Israel... sempre representando unidade, totalidade e ordem cósmica”, disse Waring.

Segundo ele, esse padrão simbólico não pode ser ignorado e pode indicar que uma antiga civilização marciana,ou até visitantes de outros mundos, tinha uma compreensão semelhante sobre esse número, talvez até atribuindo a ele a mesma importância cultural ou espiritual que os humanos atribuem.

Assista o vídeo no canal,UFO Sightings Daily no YouTube:

Contudo, como acontece com a maioria das descobertas não convencionais feitas em imagens espaciais, a alegação foi recebida com ceticismo por parte da comunidade científica.

Muitos especialistas apontam a possibilidade de pareidolia, um fenômeno psicológico em que o cérebro humano reconhece padrões familiares, como rostos, letras ou números, em formas aleatórias ou naturais.

Além disso, geólogos planetários indicam que os ventos intensos, a erosão marciana e os ângulos de iluminação podem criar formações visuais que confundem a percepção humana.

A NASA, até o momento, não se pronunciou sobre a alegada “inscrição” encontrada por Waring, o que é comum em casos como este, onde a interpretação depende mais da subjetividade do observador do que de uma evidência científica conclusiva.

Mesmo assim, a imagem continua gerando especulações entre os entusiastas da exploração espacial e defensores da hipótese de vida inteligente fora da Terra.

Seria esse número apenas uma coincidência visual provocada por fatores ambientais? Ou pode realmente ser um indício concreto de uma antiga civilização que já habitou Marte?

Vale lembrar que esta não é a primeira vez que anomalias são relatadas em imagens marcianas.

Waring e outros investigadores já apontaram para possíveis estruturas, estátuas, objetos metálicos e até figuras humanoides em outras fotografias do planeta. A cada nova revelação, cresce o fascínio do público por aquilo que pode, ou não, estar escondido sob as areias vermelhas de Marte.

À medida que as missões espaciais se tornam mais avançadas e novos equipamentos são enviados para explorar Marte com maior precisão, a expectativa é que mais mistérios como este possam surgir, e quem sabe, um dia, ser decifrados com base em evidências sólidas.

Enquanto isso, a fotografia do rover Curiosity segue aberta à interpretação. E você, o que vê ali? Seria um simples jogo de luz e sombra, ou uma marca deliberada deixada por mãos desconhecidas?