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Objeto em forma de disco intriga caçadores de mistérios na Antártida através do Google Maps.

  • Foto do escritor: Infocusnews
    Infocusnews
  • 30 de ago.
  • 3 min de leitura

O formato circular e o contraste com a neve ao redor reforçam a ilusão de que um objeto metálico estaria repousando na superfície antártica.


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(Imagem Reprodução/Créditos:Google Maps)


A Antártida, o continente mais enigmático e inexplorado da Terra, voltou a ser palco de teorias e debates após a descoberta de um objeto misterioso em imagens do Google Maps.


A forma circular do achado, que lembra um disco parcialmente enterrado no gelo, despertou a curiosidade de caçadores de anomalias e pesquisadores amadores que constantemente vasculham imagens de satélite em busca de fenômenos incomuns.


O suposto objeto pode ser localizado com precisão nas coordenadas 66°16'24.5"S 100°59'03.5"E, a aproximadamente 145 km da costa antártica, a 72 km da Ilha Mill e a apenas 9,6 km da Estação Polar AB Dobrowolski, uma base de pesquisa polonesa inativa há décadas.



A descoberta que gerou teorias de OVNIs

Assim que as imagens ganharam repercussão nas redes sociais, não demorou para que surgissem hipóteses ousadas.


Muitos internautas sugeriram que se tratava de um OVNI acidentado, talvez uma nave de origem extraterrestre que teria se chocado contra o gelo, lembrando o clássico filme de ficção científica “O Enigma de Outro Mundo”.


A semelhança visual com um disco voador realmente impressiona. O formato circular e o contraste com a neve ao redor reforçam a ilusão de que um objeto metálico estaria repousando na superfície antártica.


Esse tipo de interpretação não é novidade: a região polar já foi alvo de inúmeros relatos de estruturas misteriosas, cavernas, sombras incomuns e até supostas entradas secretas que alimentam teorias da conspiração.


A explicação científica: lago congelado disfarçado de disco

No entanto, para a comunidade científica, a explicação é bem mais simples – e terrestre. A glaciologista Bethan Davies, professora da Universidade de Newcastle, foi consultada pelo Mail Online e descartou a hipótese extraterrestre.


Segundo ela, o que parece ser um disco nada mais é do que um pequeno lago derretido em meio a uma bacia rochosa.


O fenômeno ocorre porque a água, com albedo mais baixo do que o gelo e a neve, absorve mais radiação solar.



Isso faz com que a neve ao redor derreta em formato semicircular, criando a impressão de um objeto distinto e escuro em contraste com o branco da paisagem.


“Há uma pequena porção de neve e a água mais quente do lago tem um albedo mais baixo, por isso absorve mais radiação solar. Isso está derretendo a neve, dando-lhe o arco semicircular – não é um OVNI”, afirmou Davies.


Por que a Antártida gera tantas anomalias visuais?

A Antártida é um dos locais mais fotografados por satélites, e ao mesmo tempo, um dos mais difíceis de interpretar em imagens digitais.


O relevo irregular, a interação entre gelo, neve, rochas e sombras criam ilusões óticas que muitas vezes enganam até mesmo especialistas.


Além disso, a baixa resolução de algumas imagens contribui para que simples acidentes geográficos pareçam estruturas artificiais.


Essa combinação de fatores alimenta a imaginação de caçadores de anomalias, que enxergam desde entradas de bases secretas até máquinas abandonadas de antigas civilizações.


Fascínio contínuo por mistérios antárticos

Mesmo com a explicação científica plausível, o achado não deixou de fascinar curiosos.


A ideia de que algo misterioso repousa no continente gelado continua atraindo milhões de visualizações em fóruns, grupos de ufologia e canais de YouTube especializados em mistérios.


Esse fascínio pode ser explicado pela própria natureza enigmática da Antártida.


Diferente de outros lugares do planeta, o continente é praticamente inacessível para a maioria das pessoas, abrigando 95% do gelo terrestre e temperaturas que chegam a -80 °C. Sua vastidão inexplorada é um terreno fértil para teorias, desde civilizações antigas soterradas até projetos secretos de governos.



Entre ciência e imaginação

O suposto “disco antártico” se junta a uma longa lista de fenômenos semelhantes observados em plataformas de mapeamento por satélite.


Alguns acabam tendo explicações científicas claras, como lagos congelados, formações rochosas e padrões naturais de erosão. Outros, no entanto, permanecem ambíguos, alimentando ainda mais o mistério.


O episódio mostra como a tecnologia moderna, aliada à curiosidade humana, pode revelar tanto descobertas científicas legítimas quanto interpretações fantásticas.


No caso específico, embora seja quase certo que não se trate de uma nave alienígena, o mistério em torno do formato incomum continuará a instigar a imaginação de quem busca enigmas escondidos no planeta.


Afinal, mesmo em plena era digital, a Antártida ainda guarda segredos que a ciência está longe de decifrar por completo.


Fonte: Dailymail



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